quarta-feira, 1 de novembro de 2006

Vislumbre - In memmorian Florbela Espanca

Em tuas altas torres de marfim
Cercada de ti e de teus amores
Fantasmas que rondam tuas dores
Desejos coroados de alecrim

Em tua vontade doentia
De viver o que ainda não viveu
De sentir tudo em um só dia
E acabar nos braços de Morfeu

Em tua tinta vermelha, no acalento
Em tuas linhas cobertas de escândalo
Sóror Saudade e Princesa Desalento
Entre flores, tristeza e bom sândalo

Formaste uma bíblia, um guia
Descreveste o íntimo com perfeição
Instigou-me às letras imundas da redenção
Fez-me sentir o que antes não sentia

A Flor mais Bela deste jardim
Exalando perfumes consagrados
Na sombra da perdição e em mim
Florbela dos meus olhos apaixonados

A flor predileta e mais querida
Sentia-se injustiçada e esquecida
Imortalizada em cada palavra
Do que é amar, sem qualquer ressalva.

Até rimas esparsas te dedico
Como fã e discípula presunçosa
Que se despe do véu pudico
E cultiva, em cadernos, pequena rosa...

7 comentários:

Anônimo disse...

tah, agora traduz... =P

Anônimo disse...

serve-nos de teus encantos
e ilumina a todos com tua rima
linda... inocente... e pura!

adorei minha querida...
cada vez mais apaixono-me por teus versos!

jan disse...

"Florbela dos meus olhos apaixonados"

Tb adoro FlorBela.
:*

Anônimo disse...

Bom... vou ser repetitivo.
Está muito bem escrito! Como sempre!
Invista na tua carreira. Você tem um futuro brilhante!

Te amo e te adoro!

Rafael Castelo Branco de Oliveira Torres disse...

Gosto de tudo, exceto talvez da última estrofe. Melhor era se manter presunçosa e não confessar ao leitor...

=***

jan disse...

Sim! Gosto de Florbela, e como gosto...

Conhece, já, história do "estudo do meio"??
hehehe

;*

Unknown disse...

*clap, clap, clap*

Demais! \o/

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